sexta-feira, 4 de maio de 2012

USIMINAS




Acertar plano de 2012 é prioridade de Paulo Penido na Usiminas
Ajustar o plano estratégico de 2012 é a principal missão do novo presidente do conselho de administração da Usiminas, Paulo Penido Marques, que foi eleito para o cargo no dia 25 de abril, apurou o Valor com uma fonte da empresa.

Penido, que já foi diretor financeiro da empresa por nove anos, voltou à Usiminas indicado pela Nippon Steel e seus parceiros japoneses. Teve o apoio do clube dos empregados (CEU) e do grupo Techint/Ternium, novo acionista controlador. Trabalhou também na concorrente Cia. Siderúrgica Nacional (CSN) por dois anos e na Embraer também na diretoria financeira.

A prioridade no presidente do conselho é acertar o plano deste ano, destacou a fonte. Só depois vai trabalhar o plano estratégico de médio e longo prazo. “Há muita coisa para acertar na siderúrgica, que vem perdendo mercado para concorrentes e material importado e margens de rentabilidade”, observou.

A Usiminas encerrou o primeiro trimestre com prejuízo de R$ 37 milhões e resultado operacional abaixo das expectativas do mercado. A margem Ebitda foi de apenas 6,6%. Se considerar apenas o negócio aço, atingiu 4%.

Durante teleconferência com analistas, Julian Eguren, presidente executivo desde 17 de janeiro, indicado pela Ternium, afirmou: “A empresa está em situação difícil e complexa”.

vale do aço / APERAM








Presidente da Aperam recebe homenagem em sua cidade natal, durante inauguração de museu de Guimarães Rosa



A pequena cidade de Itaguara, a 90km de Belo Horizonte, acaba de inaugurar o Museu Sagarana, que apresenta o acervo do escritor João Guimarães Rosa.
A inauguração do local, erguido em homenagem a um dos maiores nomes da literatura brasileira, foi, também, palco de homenagens aos filhos ilustres do município, que contribuíram para o desenvolvimento econômico, social, cultural, político ou se destacaram no cenário estadual ou nacional.
Entre eles, o presidente da Aperam South America, Clênio Guimarães, que recebeu das mãos do prefeito de Itaguara, Alisson Diego Batista Moraes, a Comenda Sagarana.
Para Clênio, a iniciativa proporcionou um sentimento especial. “É extremamente gratificante voltar à terra-natal e ser recebido com uma homenagem de reconhecimento, em um momento de suma importância para a cultura e a literatura nacional, ao lado de personalidades como a conterrânea Vilma Guimarães Rosa, filha de Guimarães Rosa. Assim como ela, foi aqui que nasci, vivi anos da minha vida e sonhei em um dia me tornar alguém preparado para assumir responsabilidades e superar desafios. Sinto-me orgulhoso por ser desta terra e por levar o seu nome para além destas fronteiras”, comentou.
Memórias de Guimarães
O Museu Sagarana – nome que faz referência a um dos principais livros de Guimarães Rosa - começou a ser idealizado em 2009, pelo próprio município. Parte do acervo foi cedida por Vilma Guimarães Rosa. O espaço terá cinco galerias. Duas delas acondicionarão os registros da passagem de Guimarães Rosa pela região. As demais áreas serão dedicadas a contar a história da cidade e a expor telas de importantes artistas plásticos itaguarenses.

vale do aço / CENIBRA












Cotação da celulose afeta rentabilidade de exportações da Cenibra
Entretanto, não há como a Cenibra mudar a estratégia e direcionar sua produção para o mercado nacional

O preço da celulose no mercado internacional prejudicou a rentabilidade das exportações da Celulose Nipo-Brasileira (Cenibra), instalada em Belo Oriente (Vale do Rio Doce), que destina pelo menos 90% de sua produção ao exterior. Apesar de, em valor, o montante do primeiro trimestre ter caído quase 22%, em volume, houve um aumento de 2,6%.

"A queda aconteceu em função do preço da celulose no mercado mundial. Entretanto, as cotações estão começando a melhorar", justifica o presidente da companhia, Paulo Eduardo Rocha Brant. Segundo ele, não há como a Cenibra mudar a estratégia e direcionar sua produção para o mercado nacional porque não existe demanda suficiente.

Brant explica que grande parte das empresas que produzem papel no Brasil atua de forma integrada, também produzindo sua própria celulose. "Além disso, o consumo per capita de papel no Brasil ainda é pequeno", acrescenta o presidente da Cenibra.

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), a Cenibra é hoje o nono maior exportador de Minas Gerais, com participação de 1,8% nos embarques estaduais do primeiro trimeste. No período, as vendas externas da companhia renderam US$ 144,7 milhões contra US$ 185,1 milhões em iguais meses de 2011, queda de 21,8%.

Por outro lado, a companhia exportou cerca de 308,1 mil toneladas de pasta de celulose durante os três primeiros meses de 2012, um volume 2,6% maior do que o comercializado no mesmo trimestre do ano anterior (300,1 mil toneladas).

Conforme Brant, a diferença está justamente no preço médio da tonelada de celulose. Enquanto no primeiro trimestre de 2011 a tonelada custou em média US$ 654, nos três primeiros meses deste exercício a cotação média foi de US$ 518, 20,8% a menos, quase a mesma queda dos rendimentos das exportações dos dois períodos (21,8%). Porém, a cotação da tonelada do insumo já mostrou recuperação no mês passado, atingindo US$ 545.

Mercado - O mercado consumidor da Cenibra está distribuído de forma que cerca de 40% da produção são comercializados na Europa, seguida por Japão e China, ambos com 20%, e Estados Unidos e Canadá, com 10%. O Brasil fica com outros 10% da celulose produzida pela companhia.

A projeção da companhia, no entanto, é que nos próximos anos as importações chinesas de celulose representarão algo em torno de 20% da demanda mundial. O argumento para construir a previsão é que, na China, o consumo per capita gira em 50 quilos de papel ao ano, o que é pouco comparado à demanda anual por habitante nos Estados Unidos e na Europa, que chega a 250 quilos de papel. Porém, o país asiático possui uma população de mais de 1 bilhão pessoas.

Recentemente, Brant confirmou ao DIÁRIO DO COMÉRCIO que a Cenibra estuda mudar todo o sistema logístico de transporte de madeira em suas operações. A ideia é usar "cavacodutos" para transportar o insumo já fragmentado das áreas de plantio, colheita e corte até as linhas de produção. O projeto é inédito no Brasil e demandaria grandes investimentos.

Atualmente, o transporte da madeira estocada nos pátios distribuídos nas áreas de floresta da Cenibra é feito através de um sistema integrado de logística, no qual os caminhões respondem por 80% do serviço e o restante é feito por uma composição ferroviária.

A capacidade de transporte do "cavacoduto" é grande, uma vez que ele opera continuamente. Segundo especialistas, a construção de dutovias requer elevado investimento inicial e só se justifica quando há grandes volumes a serem movimentados, como é o caso da Cenibra, que opera a plena carga produzindo cerca de 1,2 milhão de toneladas anuais da commodity.

Quando em operação, o custo por tonelada de quilômetro útil (TKU) transportado pelo sistema é substancialmente mais baixo do que em relação a outros modais, em função da baixa depreciação do capital, da eliminação de grandes pátios de estocagem e da baixa interferência das condições topográficas, climáticas e edáficas no processo.


Fonte: Diário do Comércio

vale do aço / VALE





Justiça cancela suspensão de cobrança de tributos devidos à Vale

SÃO PAULO - O STJ (Superior Tribunal de Justiça) cancelou a medida cautelar que suspendia a cobrança de impostos à Vale (VALE3; VALE5), comunicou a empresa nesta quinta-feira (3). Após o STJ acatar o recurso apresentado pela Fazenda Nacional, a mineradora deverá apresentar garantias para o pagamento dos tributos - referente ao lucro de coligadas e subsidiárias da empresa no exterior.

"A apresentação de garantia não representa perda ou derrota judicial. É uma etapa para o início da discussão judicial das cobranças", afirmou a companhia. Trata-se de uma obrigação legal e que pode ser apresentada de várias formas - ativos financeiros, garantias bancárias e ativos reais.

A companhia se compromete a adotar medidas para garantir a defesa. "Seguimos confiantes em nossos argumentos e continuaremos a apresentar os recursos cabíveis até que ocorra o julgamento do mérito da defesa apresentada pela companhia", afirmou a Vale. A última decisão judicial a respeito, a própria medida cautelar, havia sido realizada no dia 14 de março.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

vale do aço / MINERAÇÂO







Entidades defendem criação de fundo para reparar danos causados pela mineração


Movimentos sociais ligados aos direitos humanos e à defesa do meio ambiente, além de sindicalistas e representantes de movimentos comunitários, defenderam nesta quinta-feira a criação de fundos sociais para reparar os danos causados às comunidades pela atividade de mineração. A proposta de criação de fundos foi discutida em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Minorias.

A ideia é que esses fundos, geridos com por conselhos comunitários, recebam parte das rendas obtidas com a mineração e apliquem esses recursos não apenas na reparação de danos provocados pela atividade como na promoção do desenvolvimento sustentável nos municípios mineradores. Para o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Cláudio Scliar, a ideia do fundo é “interessante” e deverá ser debatida pelo Congresso.

Segundo o professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) Rodrigo Salles Santos, a proposta é que o Estado ceda parte dos royalties obtidos com a atividade para os fundos sociais. “Os fundos, diferentemente dos royalties, beneficiariam diretamente as populações afetadas”, explicou. “Eles devem servir para diversificar a economia local”, complementou. Santos realizou estudo sobre a criação dos fundos para o Observatório do Pré-Sal e da Indústria Extrativa Mineral, com apoio de outras organizações não governamentais.

De acordo com o professor, deveriam ser beneficiárias desse fundo social todas as comunidades afetadas pela rede produtiva da atividade mineral, que engloba desde a extração à exportação, passando pelo processamento.

Desigualdades sociais
O presidente da comissão, deputado Domingos Dutra (PT-MA), que propôs o debate, disse que é preciso que haja uma repartição da riqueza mineral produzida no Brasil, de forma a diminuir as desigualdades sociais no País. Dutra cita como exemplo o corredor Carajás, que corta 23 municípios no Maranhão e 4 no Pará, por onde são transportadas cerca de 465 milhões de toneladas de minério de ferro para embarque no terminal ferroviário de Carajás, no município de Parauapebas (PA). “Os péssimos indicadores sociais dessa região atestam o desequilíbrio entre os benefícios e os danos da atividade”, diz o deputado.

Dutra criticou a ausência da empresa mineradora Vale do Rio Doce, que foi convidada para participar da audiência e não compareceu.

O secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Cláudio Scliar, afirmou que os indicadores sociais ruins de alguns estados não são fruto apenas da atividade de mineração. “A mineração compõe 3,8% do Produto Interno Bruto brasileiro”, disse. “O Brasil não é um país mineiro; a mineração é importante apenas para alguns estados”, completou.

Na visão de Scliar, um dos problemas do setor mineral hoje é a baixa participação governamental na renda mineral. “Os nossos royalties são muito baixos”, afirmou. Ele também atesta a inexistência de mecanismos que possibilitem políticas de interesse nacional e a fragilidade institucional do órgão regulador do setor, além da utilização de direitos minerários em práticas anticompetitivas, entre outros problemas. Para o representante do ministério, esse quadro é fruto da desatualização do atual Código de Mineração, que é de 1967.

Novo código
Segundo Scliar, a prioridade do ministério é a elaboração do novo código. Entre outros pontos, esse código deverá criar o conselho nacional de política mineral e vai prever contrato de concessão para a atividade, com prazo definido. Além disso, o objetivo é que as empresas façam pagamento ao Estado por ocupação ou retenção de área – ou seja, pagamento também durante a exploração, e não apenas na fase de pesquisa, como é hoje. Pela proposta, será criada ainda a Agência Nacional de Mineração, que vai monitorar, fiscalizar e regular as cadeias produtivas de base mineral.

O representante do Sindicato Metabase de Congonhas (MG), Valério Vieira, acredita que a criação de uma agência reguladora não resolverá os problemas do setor. “A Vale do Rio Doce não paga impostos e não respeita as normas de segurança para os trabalhadores e nem as comunidades”, afirmou. Conforme o sindicalista, 13 trabalhadores já morreram em acidentes dentro da Vale do Rio Doce só este ano. No ano passado, foram 15 acidentes fatais dentro da empresa. Ele destacou ainda os altos impactos ambientais e na saúde das comunidades causados pela atividade de mineração.

Guilherme Zagalo, que representou na audiência a rede social Justiça nos Trilhos , disse que falta ao governo agregar à sua proposta o ponto de vista das comunidades afetadas pela mineração. A intenção da rede social é de que a proposta de fundos sociais seja agregada ao anteprojeto de novo código de mineração. Caso isso não ocorra, a proposta será levada separadamente ao Congresso, na forma de projeto de lei proposto por algum deputado.

Ele destacou ainda que a visão da organização é de que o setor é pouco tributado. “Não são só os royalties que estão baixos, mas também a carga tributária”, destacou. Ele ressaltou ainda que, no atual modelo do setor, não há previsão de nenhum tipo de reparação dos danos para as comunidades por parte das empresas exploradoras da atividade.

fonte: http://www.boainformacao.com.br

vale do aço / VALE




Vale tem US$ 7,7 bilhões de investimentos em projetos na África

O presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou hoje que a empresa tem em sua carteira US$ 7,7 bilhões de investimentos em projetos em nove países africanos. Durante participação em seminário no BNDES, que tem a África como tema, o executivo ressaltou a importância do continente africano na estratégia da Vale e salientou que a região deve continuar a receber atenção da empresa.

Alguns segmentos citados por Ferreira, que estão recebendo e devem continuar a ter recursos da empresa, na África, são as áreas de cobre e de carvão. Para ele, esses segmentos têm potencial de crescimento de negócios da Vale no continente africano. “Nosso investimento, por exemplo, em Moçambique é altíssimo, equivale a um terço do PIB daquele país”, ressaltou.

Mas o executivo fez questão de ressaltar que a Vale não pretende chegar à África com postura “imperialista”. “Queremos chegar de forma sustentável, ampliada, com responsabilidade social”, afirmou.

Ferreira declarou ainda que a companhia tem interesse em ajudar na formação da mão de obra e contribuir com empreendedores locais para criar e desenvolver rede de fornecedores para os projetos da empresa no continente africano.

vale do aço / MINERAÇÃO


Setor vai investir cerca de US$ 75 bi até 2016, prevê Ibram

O setor de mineração no Brasil deverá investir US$ 75 bilhões de 2012 a 2016, de acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) divulgado nesta quarta-feira. O valor, segundo a entidade, é recorde e representa um aumento de 9,5% em relação à programação anterior (2011-2015). Conforme o Ibram, o maior interesse em projetos minerais reflete o cenário de demanda aquecida por minérios, além dos preços elevados dos insumos. A entidade destacou que, no ano passado, a Produção Mineral Brasileira (PMB) atingiu US$ 50 bilhões e deverá crescer 10% neste ano. Ainda no ano passado, as exportações de minério de ferro representaram cerca de 81% das exportações totais de minérios.

fonte:DCI

quarta-feira, 2 de maio de 2012

vale do aço / ACELORMITTAL





ArcelorMittal foca Brasil e Canadá


A ArcelorMittal, a maior produtora mundial de aço, está focando seus investimentos no Brasil, Canadá e Libéria, enquanto a índia, onde tem havido pouca tração nos três projetos de grande escala voltados para o aço, não aparece como destino de investimentos elevados.
"Nossos investimentos estão focados, atualmente, na expansão de nossas minas existentes de minério de ferro e alguma expansão de capacidade em aço no Canadá, Brasil e Libéria", disse ontem o presidente Lakshmi Mittal. "Consumimos e compramos muito minério de ferro, Lakshmi Mittal Presidente da ArcelorMittal então estou buscando áreas onde podemos expandir nossas operações de mineração a custos baixos e de forma que agregue valor ao nosso negócio. Então, temos investimentos importantes no Canadá e continuamos investindo no Brasil e na Libéria", acrescentou.
Ele disse que a índia, embora permaneça prioridade elevada para a empresa como um importante país emergente, está abaixo na lista de países nos quais está investindo atualmente. "Capital é escasso e na índia, para quatro de nossos projetos existentes, os processos regulatórios ainda estão tramitando", disse Mittal. "Sinto-me mal e um pouco preocupado", disse ele sobre três dos projetos na índia. "Mas não há forma para que eu ignore a índia e não estou desistindo dos projetos".
Ele argumenta que a "taxa anual de crescimento de 7% a 7,5% da índia é alta e motivo de inveja para o resto do mundo".
O executivo afirmou ainda que a ArcelorMittal não está excessivamente preocupada sobre a desaceleração em escala global da demanda por aço. "Aço é um setor Cíclico. Mas, mesmo agora, o consumo aparente de aço global está se mantendo a uma taxa anual de crescimento de 4%".

fonte:Jornal do Commercio

vale do aço / USIMINAS / USIMINAS MECÂNICA









Setor metal-mecânico no Vale do Aço encontra solução para crise

Em algumas empresas, registro de crescimento de até 30% nas vendas
Novos contratos não param de chegar numa indústria de Ipatinga. Com 17 anos, a empresa do ramo metal-mecânico tem 350 funcionários. Nos últimos dois anos, registrou crescimento de 30%. E hoje atende clientes no Brasil inteiro.

A diversificação de clientes foi decisiva para o bom momento da indústria metal-mecânica no Vale do Aço. Cenário oposto ao vivido pela Usiminas. No primeiro trimestre deste ano, a siderúrgica amargou um prejuízo de R$37 milhões. A Usiminas Mecânica, empresa ligada ao grupo, demitiu 200 funcionários recentemente.

Segundo o economista Sérgio Pires, o desempenho é reflexo de um mau momento do setor no Brasil, e se deve a fatores como a crise econômica na Europa e nos Estados Unidos e à forte concorrência dos produtos chineses.

Muitas indústria dos setor metal-mecânico do Vale do Aço surgiram para atender siderúrgicas da região. Mas com o passar dos anos, elas concluíram que o melhor era diversificar a produção e começaram a investir na fabricação de peças para outros setores, como o naval e a mineração. Atualmente, no Vale do Aço, existem quase 50 indústrias do ramo e empregam aproximadamente dez mil pessoas. Segundo Anízio Tavares, diretor de uma empresa, alguns fatores impedem uma expansão ainda maior do setor. Mesmo assim, a expectativa é de mais crescimento. Na empresa de Aloísio, a meta é expandir em 12% este ano. Em outra de Ipatinga, 20%.

E muitos empresário dizem: cada vez mais a indústria metal-mecânica do Vale do Aço ultrapassa os limites da região e chega a todo país.


fonte:http://in360.globo.com

vale do aço / VALE





Ex-diretor-presidente da MMX assume cargo na Vale

RIO - A Vale anunciou hoje a entrada de Roger Downey, ex-diretor-presidente da MMX, como novo diretor executivo de fertilizantes e carvão da empresa. Downey irá substituir Eduardo de Salles Bartolomeo que, segundo comunicado da Vale, está deixando a companhia.

Downey saiu da MMX no ano passado, alegando motivos pessoais. Em comunicado, a Vale lembrou que, além da MMX, o executivo já tinha ocupado cargos como diretor de equity research do Banco Credit Suisse de 2005 a 2009; e gerente de marketing estratégico de minério de ferro da Vale, em 2005. O executivo também passou pelas empresas Rio Tinto, CAEMI e Arthur Andersen, continua a nota.

vale do aço / VALE





Analistas apostam em papéis da Vale como opção de médio ou longo prazo

Mesmo enfrentando uma maré de notícias ruins - cobrança de tributos pelo governo na justiça, discussão sobre pagamento de royalties de exploração de minério, resultados piores do que se esperava -, a Vale continua na lista de recomendações de uma boa parte dos analistas. De um universo de 16 casas que acompanhavam a companhia nos últimos três meses, segundo a "Bloomberg", 13 tinham indicação de "compra" ou "performance acima da média do mercado" no último dia 30. Outras três recomendavam "manutenção".

O argumento é que os preços já tinham sido arrastados pela correnteza. "A Vale está muito barata", destaca a estrategista da Itaú Corretora Cida Souza. Na segunda-feira, os papéis preferenciais (PN, sem voto) classe A da mineradora encerraram o pregão - espremido pelo feriado do Dia do Trabalho - com queda de 0,12%, cotados a R$ 41,45. "Quando as ações caem para perto de R$ 40, R$ 41, quem está fora de Vale começa a fazer conta e volta a montar posição", argumenta Cida, o que abre espaço para apostar numa correção.

Nesse nível de preço, o risco de queda do papel é muito baixo, argumenta a estrategista. E indica, pelas contas da Itaú, que a ação está sendo negociada a um múltiplo EV/Ebitda (relação entre valor da empresa e geração de caixa) próximo de 4,5 vezes para 2012 - bem abaixo da média histórica de 8,4 vezes dos últimos quatro anos, segundo cálculos do Valor Data com base em dados da Economática. Já a relação entre o preço da ação e o lucro (P/L, outro indicador que mede o tempo que se levaria para reaver o capital aplicado) estimado para 2012 é de 6 vezes, ante a média de 11 vezes calculada desde 2008.

Também sob o ponto de vista do retorno com os dividendos ("dividend yield") a serem distribuídos pela Vale, o mínimo de 5% para 2012, segundo a corretora, é considerado atraente. Para os papéis, a Itaú trabalha com preço-alvo de R$ 53,00 no fim do ano, o equivalente a um ganho potencial de cerca de 28% em relação ao fechamento de segunda-feira. O preço-alvo de consenso do mercado, segundo a Bloomberg, está pouco acima, em R$ 55,34, o que amplia o espaço de valorização para 33,5%.

Os investidores devem ter em mente que o preço justo leva em conta os fundamentos da empresa e projeções de indicadores macroeconômicos. Sabe-se, contudo, que a ação, para andar, depende de uma série de outros fatores, como um ambiente internacional favorável ao mercado de ações, fluxo etc. Hoje, destaca Cida, as ações da Vale não têm encontrado força para superar o teto de R$ 44 no curto prazo. "A Vale ainda tem questões pendentes que limitam o ganho, como o litígio envolvendo a cobrança de tributos pelo governo sobre lucro de subsidiárias no exterior."

Para a estrategista, isso atrapalha mesmo que a perspectiva seja de que a empresa alcance uma solução favorável. Na sexta-feira, a companhia informou que apresentou carta de fiança no valor de R$ 1,7 bilhão para garantia dos valores cobrados em execução fiscal, uma demanda da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), apesar de a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) em vigor impedir o prosseguimento de qualquer medida administrativa ou judicial para cobrar os débitos.

Em relatório divulgado na segunda-feira, o Deutsche Bank assinalou que foi surpreendido com o pedido de garantia solicitado à Vale, mas que isso não mudava a visão de que as ações da mineradora estão atrativas. O Deutsche tem indicação de compra para o papel. Segundo o banco, apesar de a Vale ter divulgado lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) abaixo das expectativas do mercado, como boa parte do que prejudicou o resultado deve melhorar nos próximos meses, a tese de investimento se justifica.

A queda no resultado ocorreu principalmente em consequência de menores volumes de venda de minério de ferro e metais básicos, e menores preços de venda. Além disso, chuvas além do esperado no trimestre restringiram os embarques de minério de ferro e foram responsáveis pelo aumento pontual dos custos.

No universo dos grandes grupos, Cida, da Itaú, diz que não há como não ter Vale na carteira. Segundo ela, além da expectativa de melhora dos resultados do segundo trimestre, o ainda crescente consumo de aço pela China, embora em ritmo muito mais lento, e a demanda de economias emergentes devem fazer com que os preços do minério de ferro voltem a andar, ficando em torno de US$ 145 a tonelada. A corretora cita ainda os acréscimos limitados de capacidade produtiva no curto prazo e a menor oferta da Índia. O atual preço à vista, de quase US$ 150, é a melhor indicação de que o equilíbrio entre demanda e oferta permanece relativamente pressionada, pontua a Itaú.

terça-feira, 1 de maio de 2012

vale do aço / USIMINAS




Desvalorização cambial traz para o radar ações menos óbvias


Dada a complexidade do mundo real (e o mercado acionário não é diferente), o homem utiliza um número reduzido de regras para operar. Embora esses “atalhos” sejam úteis em alguns momentos — por exemplo, ao escutarmos um barulho, tendemos a nos desviar para o lado oposto —, eles podem nos induzir a erros sistemáticos.

Avaliações simplistas de eventos complexos devem ser evitadas. Assim como quando nos deparamos com depreciações da moeda brasileira, analistas bradam: “Comprem as exportadoras!”. O real mais depreciado torna nossas exportações mais competitivas. É o lado mais visível da influência do câmbio.

Mas o desempenho de uma ação não é reflexo apenas de um fator. Tal como os acidentes aéreos são resultados de causas diversas. As exportações não são impulsionadas por um único indicador – o câmbio. É necessário que haja demanda para nossos produtos e as anêmicas economias europeia e americana não transmitem otimismo.

Além disso, é importante saber em qual patamar o câmbio se estabilizará. A maior parte dos economistas não espera uma contínua desvalorização do real a partir dos níveis atuais — ao redor de R$ 1,90. Logo, é prematuro tomar decisões de investimento com base exclusivamente no câmbio.

As ações da megaexportadora Vale estão depreciadas, logo são uma boa opção de investimento. Mas essa escolha não reside apenas no movimento conjuntural do câmbio, mas sim na comparação de seus múltiplos atuais vis-à-vis seus indicadores históricos e na sua política de dividendos mais generosa, que freia impulsos vendedores dos investidores.

Ações de companhias com foco na demanda doméstica continuam sendo a principal aposta dos investidores. E o efeito do câmbio pode trazer para o radar empresas desse segmento há muito esquecidas, menos óbvias. A desvalorização cambial também encarece os produtos importados. É o lado menos evidente, mais apagado da questão. Dessa forma, algumas companhias nacionais podem ganhar participação de mercado em detrimento dos importados. Setores que foram prejudicados pelas importações nos últimos anos podem sofrer um alívio – bens de capital (Weg, Romi), siderurgia (Usiminas, CSN), petroquímico (Braskem), têxtil (Coteminas).

vale do aço / CENIBRA












CENIBRA está entre as maiores da América Latina

A CENIBRA participou do SAP FÓRUM 2012, um dos maiores eventos de negócios e tecnologia da América Latina voltados para área de Tecnologia da Informação (TI).
Na ocasião, foram apresentados dois cases. O primeiro é o projeto Gestão de Processos Florestais (GPF), que consiste na implementação de um sistema para prover recursos de Planejamento e Controle das atividades referentes à Operação Florestal. Este projeto está em andamento e conta com a empresa INFLOR Consultoria e Sistemas.
Para entender um pouco mais do Projeto e sua relevância para a Cenibra assista a apresentação.
O segundo projeto apresentado consistiu na apresentação do software para geração e extração dos dados da EFD PIS/COFINS que visa atender ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED).
Links da apresentação:

http://youtu.be/j9N4AneIj38

http://www.sap.com.br/sapforum2012/agenda/apresentacoes/10392.pdf

segunda-feira, 30 de abril de 2012

vale do aço / USIMINAS / VALE




Ações beneficiadas podem estar no lado obscuro do câmbio
Dada a complexidade do mundo real (e o mercado acionário não é diferente), o homem utiliza um número reduzido de regras para operar. Embora esses "atalhos" sejam úteis em alguns momentos - por exemplo, ao escutarmos um barulho, tendemos a nos desviar para o lado oposto -, eles podem nos induzir a erros sistemáticos.

Avaliações simplistas de eventos complexos devem ser evitadas. Assim como quando nos deparamos com depreciações da moeda brasileira e analistas bradam: "Comprem as exportadoras!". O real mais depreciado torna nossas exportações mais competitivas. É o lado mais visível da influência do câmbio.

Mas o desempenho de uma ação não é reflexo apenas de um fator. Tal como os acidentes aéreos são resultados de causas diversas. As exportações não são impulsionadas por um único indicador - o câmbio. É necessário que haja demanda para nossos produtos e as anêmicas economias europeia e americana não transmitem otimismo.

Além disso, é importante saber em qual patamar o câmbio se estabilizará. A maior parte dos economistas não espera uma contínua desvalorização do real a partir dos níveis atuais - ao redor de R$ 1,90. Logo, é prematuro tomar decisões de investimento com base exclusivamente no câmbio.

As ações da megaexportadora Vale estão depreciadas, logo são uma boa opção de investimento. Mas essa escolha não reside apenas no movimento conjuntural do câmbio, mas sim na comparação de seus múltiplos atuais vis-à-vis seus indicadores históricos e na sua política de dividendos mais generosa, que freia impulsos vendedores dos investidores.

Ações de companhias com foco na demanda doméstica continuam sendo a principal aposta dos investidores. E o efeito do câmbio pode trazer para o radar empresas desse segmento há muito esquecidas, menos óbvias. A desvalorização cambial também encarece os produtos importados. É o lado menos evidente, mais apagado da questão. Dessa forma, algumas companhias nacionais podem ganhar participação de mercado em detrimento dos importados. Setores que foram prejudicados pelas importações nos últimos anos podem sofrer um alívio - bens de capital (Weg, Romi), siderurgia (Usiminas, CSN), petroquímico (Braskem), têxtil (Coteminas).