Setor metal-mecânico no Vale do Aço encontra solução para crise
Em algumas empresas, registro de crescimento de até 30% nas vendas
Novos contratos não param de chegar numa indústria de Ipatinga. Com 17 anos, a empresa do ramo metal-mecânico tem 350 funcionários. Nos últimos dois anos, registrou crescimento de 30%. E hoje atende clientes no Brasil inteiro.
A diversificação de clientes foi decisiva para o bom momento da indústria metal-mecânica no Vale do Aço. Cenário oposto ao vivido pela Usiminas. No primeiro trimestre deste ano, a siderúrgica amargou um prejuízo de R$37 milhões. A Usiminas Mecânica, empresa ligada ao grupo, demitiu 200 funcionários recentemente.
Segundo o economista Sérgio Pires, o desempenho é reflexo de um mau momento do setor no Brasil, e se deve a fatores como a crise econômica na Europa e nos Estados Unidos e à forte concorrência dos produtos chineses.
Muitas indústria dos setor metal-mecânico do Vale do Aço surgiram para atender siderúrgicas da região. Mas com o passar dos anos, elas concluíram que o melhor era diversificar a produção e começaram a investir na fabricação de peças para outros setores, como o naval e a mineração. Atualmente, no Vale do Aço, existem quase 50 indústrias do ramo e empregam aproximadamente dez mil pessoas. Segundo Anízio Tavares, diretor de uma empresa, alguns fatores impedem uma expansão ainda maior do setor. Mesmo assim, a expectativa é de mais crescimento. Na empresa de Aloísio, a meta é expandir em 12% este ano. Em outra de Ipatinga, 20%.
E muitos empresário dizem: cada vez mais a indústria metal-mecânica do Vale do Aço ultrapassa os limites da região e chega a todo país.
fonte:http://in360.globo.com
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