Menor crescimento do PIB chinês não reduzirá demanda por minérios, diz Vale
Crescimento mais fraco na China?
Os índicios de que algumas reformas, como o anúncio da banda mais ampla de flutuação do yuan, já apareceram, assim como o aumento do limite para os fluxos internacionais, ainda que eles sejam tímidos, pontua a mineradora. A política de gradual relaxamento do controle de moeda e crédito e de juros baixos também está sendo posta em prática, o que deve levar a um crescimento mais rápido dos investimentos.
Os índicios de que algumas reformas, como o anúncio da banda mais ampla de flutuação do yuan, já apareceram, assim como o aumento do limite para os fluxos internacionais, ainda que eles sejam tímidos, pontua a mineradora. A política de gradual relaxamento do controle de moeda e crédito e de juros baixos também está sendo posta em prática, o que deve levar a um crescimento mais rápido dos investimentos.
Com isso, a empresa afirma que "as perspectivas de médio prazo para a demanda chinesa por minerais e metais dependem do ritmo e da composição do crescimento econômico" apesar de acreditar que, mesmo com um crescimento mais lento da economia chinesa, a demanda por minérios não será mais fraca. A mineradora estima que, caso haja uma expansão do PIB chinês em 7% ao ano nessa década - representando uma queda de 30% no ritmo de expansão -, o produto real aumentaria em 45%.
A Vale diz não acreditar em uma redução da demanda por minérios no curto prazo na China. Apesar do governo estar comprometido em reequilibrar a demanda com menos investimento e mais consumo, medidas radicais exigiriam mudanças estruturais profundas de política econômica, difíceis de serem implementadas.
Produção de aço se recupera
Enquanto isso, a China se destaca como uma produtora importante de aço, assim como o Japão, que elevou suas produções para mais alto nível desde o início do terremoto em março de 2011. Além disso, os preços do minério estão se recuperando das mínimas do quarto trimestre de 2011, com alta de 27% em relação ao nível de outubro.
Enquanto isso, a China se destaca como uma produtora importante de aço, assim como o Japão, que elevou suas produções para mais alto nível desde o início do terremoto em março de 2011. Além disso, os preços do minério estão se recuperando das mínimas do quarto trimestre de 2011, com alta de 27% em relação ao nível de outubro.
"Após a performance abaixo da esperada nos dois primeiros meses do ano, causada por problemas na produção e logística em conseqüência das fortes chuvas no Brasil, os embarques de minério de ferro da Vale recuperaram-se vigorosamente em março, totalizando 31,7 mil toneladas, das quais 53,4% foram destinadas à China", afirma a companhia.
Ainda segundo a mineradora, o aquecimento do mercado de ferro deve continuar, com o crescimento da demanda puxado pela China e por restrições do lado da oferta, já que não há nenhum grande projeto entrando em operação no curto prazo e as exportações indianas estão em tendência declinante.
A perspectiva é de crescimento da demanda de aço inoxidável por parte da indústria automobolística e aeroespacial enquanto, do lado da oferta, os projetos continuam a sofrer com altos custos e desafios técnicos. Já a indústria de cobre, que vem sofrendo com restrições na oferta devido a greves e desafios operacionais, apresenta-se bastante aquecida.
Com isso, a companhia segue com os projetos de cobre em Carajás e que será seguido por Salobo II. Eles devem operar com capacidade nominal de 100 mil toneladas métricas por ano cada, e devem iniciar as atividades no segundo trimestre de 2012 e segunda metade de 2013, respectivamente. Com isso, a Vale conclui que, "dado este cenário, continuamos a investir em um amplo portfólio de projetos, diversificado por produto, geografia e driver de demanda".
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